A Enfermagem praticada da maneira correta pode contribuir para a qualidade de vida de pacientes com diagnóstico de Transtorno do Espectro Autista (TEA). De acordo com Cleide Oliveira, à frente do primeiro consultório de Enfermagem brasileiro dedicado ao atendimento de pessoas com o TEA e suas famílias, além de contribuir para o diagnóstico precoce – com aplicação de instrumentos padronizados –, os enfermeiros dedicados à saúde mental prescrevem cuidados para melhorar o cotidiano e a convivência em todos os ambientes pelos quais circula o paciente.
“[Como parte da equipe multiprofissional] o enfermeiro atua também como agente terapêutico, intervém no sofrimento dos pacientes com diagnóstico de TEA, realiza atendimentos aos familiares, trabalha com a aceitação do diagnóstico, que traz uma mudança do estilo de vida da família e de todo o ambiente familiar”, explica Cleide.